O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz. João 3:19.
A perda de uma pessoa é apresentada como uma catástrofe, em
comparação com a qual o ganhar o mundo submerge em insignificância. ...
Em Jerusalém está representada toda pessoa que negligencia os atuais
privilégios e recusa a luz que Deus lhe enviou. Têm sido acalentados os
conselhos de Deus? Têm sido aceitos os apelos e as advertências de Seus
servos? Dá-se atenção às admoestações? Ah, quem dera que possamos
individualmente melhorar os momentos áureos deste “teu dia”, para que
não nos venha a palavra “mas, agora, isso está encoberto aos teus
olhos”. Lucas 19:42. Se a luz brilha em nossos dias, devemos recebê-la,
apreciá-la e andar na luz sem esperar para ver se pessoas importantes ou
eruditos a aceitam. ...
As palavras de Cristo são: “Não penseis que vim revogar a lei ou os
profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” Mateus 5:17. ...
Jesus olhou através dos séculos e viu que o mundo cristão pensaria e
ensinaria que a morte de Cristo revoga a lei do Pai. Ele faz, portanto,
uma precisa declaração para esclarecer todas as mentes que não desejam
ser enganadas nesse ponto. ...
Homens e mulheres têm morrido sem guardar o sábado do sétimo dia.
Eram pessoas boas e viveram segundo a luz que possuíam. Não podiam ser
responsáveis pela luz que nunca tiveram. Devemos prestar contas da luz
que brilha em nossos dias. Seria insensatez desculpar nossa transgressão
da lei de Deus porque pessoas boas em gerações passadas não a
guardaram. ...
Nunca é seguro permanecermos indiferentes à luz. Se pessoas
professamente boas e notáveis não obedecem à lei de Deus, é isso razão
para transgredirmos?... Foram os escribas, príncipes, sacerdotes, homens
do santo ofício, homens que criam estar a sua justiça acima da do mundo
inteiro, que perseguiram a Cristo. Esses piedosos embusteiros foram os
mais ferozes perseguidores que Jesus teve. ... Foram os mestres do povo
que zombaram dEle enquanto pendia da cruz.
Os professos cristãos de hoje que rejeitam a luz, não serão mais
favoráveis àqueles que recebem a luz da verdade e nela se regozijam, do
que o foram os judeus nos dias de Cristo. Se soubessem que Ele era o
Príncipe da vida, não O teriam crucificado. Por que não sabiam? Porque
rejeitaram toda evidência que lhes fora dada de que Cristo era o
Messias. ... Considerarão os crentes como um povo pequeno, fraco, um
punhado de fanáticos, e deles falarão zombeteiramente. — Carta 35, 1877
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