É costume entre vós que eu vos solte alguém por ocasião da Páscoa; quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus? João 18:39.
O grande conflito entre o Príncipe da luz e o príncipe das trevas não
reduziu um jota ou um til de sua influência com a passagem do tempo.
...
Em nosso favor, Cristo enfrentou as capciosas tentações satânicas e
nos deixou um exemplo de como vencer Satanás no conflito. Exorta Seus
seguidores, dizendo: “Tende bom ânimo; Eu venci o mundo.” João 16:33.
Satanás tem feito magistrais esforços para perpetuar o pecado. Dispôs
seus instrumentos malignos para guerrear contra Jesus Cristo num ativo e
desesperado conflito, a fim de poder ferir o coração do infinito Amor.
Seduziu as pessoas a se curvarem aos ídolos, obtendo assim a supremacia
sobre os reinos terrestres. Concluiu que ser o deus deste mundo era a
melhor coisa depois de obter a posse do trono de Deus no Céu. Em grande
medida, tem sido bem-sucedido em seus planos. Quando Jesus esteve na
Terra, Satanás levou as pessoas a rejeitarem o Filho de Deus e
escolherem Barrabás, que no caráter representava a Satanás, o deus deste
mundo.
O Senhor Jesus Cristo veio para disputar a usurpação de Satanás nos
reinos do mundo. O conflito ainda não terminou, e ao nos aproximarmos do
fim do tempo, a batalha se torna mais intensa. Ao aproximar-se o
segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, instrumentos
satânicos são movidos de baixo. Não só aparecerá Satanás como ser
humano, mas personificará a Jesus Cristo, e o mundo que rejeitou a
verdade o receberá como o senhor dos senhores e rei dos reis. Exercerá
seu poder e operará sobre a imaginação humana. Corromperá a mente e o
corpo das pessoas e operará mediante os filhos da desobediência,
fascinando e seduzindo, como o faz a serpente. Que espetáculo será o
mundo para os seres celestiais! Que espetáculo contemplará Deus, o
Criador do mundo!
A forma que Satanás assumiu no Éden para levar nossos primeiros pais a
transgredir foi de natureza a desnortear e confundir a mente. Ele
trabalhará de maneira [igualmente] sutil ao nos aproximarmos do fim da
história terrestre. Todo o seu poder enganador será posto em ação para
completar a obra de iludir a família humana. Tão enganadora será sua
atuação, que as pessoas farão como nos dias de Cristo, e ao se lhes
perguntar: “A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus,
chamado Cristo?” o clamor quase universal será: “Barrabás, Barrabás!” E
quando se fizer a pergunta: “Que farei, então, deste a quem chamais o
Rei dos Judeus?” o clamor novamente será: “Seja crucificado!” —
Manuscrito 39, 1894; The Review and Herald, 14 de Abril de 1896.
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