domingo, 9 de outubro de 2016

Este foi ter com Pilatos e...

Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. ... E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha. Mateus 27:58-60. 

Por homens de inteligência foram esses sacerdotes e príncipes convidados a explicar as profecias do Antigo Testamento a respeito do Messias, e enquanto procuravam forjar qualquer falsidade em resposta, ficaram como loucos. Repousava sobre muitos indagadores a convicção de que as Escrituras se haviam cumprido. ...
José era um discípulo de Cristo, mas no passado não se identificara com Ele por medo dos judeus. Agora foi ousadamente a Pilatos e pediu o corpo de Cristo. Era um homem rico e isso lhe deu influência sobre o governador. Tivesse ele demorado, e o corpo do Salvador teria sido colocado com os corpos dos ladrões numa desonrosa sepultura.
Nicodemos, príncipe e rabi, também era discípulo de Cristo. Havia procurado o Salvador à noite, temeroso de que se soubesse que seu coração estava perturbado. Naquela noite, ouviu o mais importante discurso que já caiu de lábios humanos. João 3. As palavras que ouviu lhe penetraram a alma. Tinha sido iluminado por elas, mas ainda não se havia identificado com Cristo. Estivera entre o número mencionado por João. “Muitos dentre as próprias autoridades creram nEle, mas, por causa dos fariseus, não O confessavam, para não serem expulsos da sinagoga.” João 12:42. Mas Nicodemos se esforçou, tanto quanto pôde, para defender a Cristo. Certa ocasião perguntou aos sacerdotes: “Acaso a nossa lei julga um homem, sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez?” João 7:51. ...
Após a crucifixão, Nicodemos foi até à cruz, levando uma mistura de mirra e aloés para embalsamar o corpo de Cristo. Havia testemunhado o cruel tratamento dos sacerdotes; havia observado a paciência e a divina postura de Cristo, mesmo em Sua humilhação. Agora via mais claramente o caráter real do sumo sacerdote e foi ousadamente tirar o corpo ferido de seu Salvador, visto como o corpo de um malfeitor. Dessa maneira, identificou-se com Cristo em Sua vergonha e morte.
Com a morte de Cristo, haviam perecido as esperanças dos discípulos. Com frequência repetiam as palavras: “Nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir a Israel.” Lucas 24:21. ... Reuniram-se no aposento superior e fecharam e trancaram as portas, sabendo que o destino de seu amado Mestre poderia ser o deles a qualquer momento. — Manuscrito 111, 1897; Manuscript Releases 12:419, 420.

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