quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

 Colecção «Verdades Eternas».13

ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA 

DA TERRA

De dia para dia pioram as condições no mundo. Os esforços Satânicos para estabelecer uma nova era
de prosperidade para todos e harmonia entre os povos, tem-se malogrado. Não só o pensar dos
homens, mas a própria Natureza está desequilibrada: Tufões, terramotos, secas e inundações com
todo o seu séquito de misérias, vêm aumentando de ano para ano. Em muitos lugares reina o medo e
o receio do futuro prevalece por todo o mundo. Que significará tudo isto? Onde iremos parar?» –
Eis o problema que já se encontra solucionado na Palavra de Deus.
Início do Juízo Celeste
Há pouco mais de 172 anos, no Outono de 1844, terminou o período profético de 2 300 anos, que
iriam do decreto, que pusesse definitivamente termo ao cativeiro dos judeus em Babilónia, que foi
feito por Artaxerxes, no Outono de 457 a. C., até que se iniciasse a investigação necessária para se
apurar quais os habitantes da Terra que se salvariam. Os nomes daqueles cuja vida de
arrependimento alcançou para eles a justiça e a salvação, mediante a sua fé em Cristo, ficam
inscritos no «Livro da vida» (Apocalipse 3:3-5) e aguardam o dia da recompensa ao terminar o
Juízo, em que Jesus dirá:
«Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça
ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo,
para dar a cada um segundo a sua obra. ... Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras
no sangue do Cordeiro (arrependimento e aperfeiçoamento do carácter), para que tenham direito à
árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.» «E não entrará nela coisa alguma que
contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do
Cordeiro.» (Apocalipse 22:11, 12, 14; 21:27).
(a) PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO ETERNO: Assim que tivesse início esse julgamento
investigativo, deveria aparecer um movimento religioso que proclamasse eficazmente ao mundo
que «vinda é a hora do seu juízo.« (Apocalipse 14:6-7); e caracterizado ainda pelo seu regresso à
Bíblia como fonte do «Evangelho Eterno». O enérgico movimento religioso que cumpre a profecia
é a Mensagem Adventista; ela ergue bem alto os Dez Mandamentos da Lei de Deus, pelos quais
todos são julgados. (Tiago 2:10-12). Em 1844, ao terminar o longo período profético de 2 300 anos,
chegou ao auge um grande avivamento de interesse pelas profecias, que, tanto no Velho Mundo
como nas Américas, culminou na poderosa proclamação da mensagem Adventista que hoje circunda
o Globo e já é pregada em terras que representam 98% da população do Mundo. Cumpre-se deste
modo a profecia:
«E vi outro anjo (mensageiro) voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar
aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, com grande voz:
Temei a Deus e dai-lhe glória, porque é vinda a hora do seu juízo, e adorai aquele que fez o céu, e a
terra, e o mar, e as fontes das águas.» (Apocalipse 14:6-7).
(b) A DATA DO FIM DO JUÍZO: O ano e dia do fim do Juízo Investigativo não foi revelado,
devendo chegar «como o ladrão de noite» à grande massa da humanidade. (II Pedro 3:10). Jesus
dizia: «Porém, daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente
meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será, também, a vinda do Filho do homem. Porquanto,

assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento,
até ao dia em que Noé entrou na arca e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos,
assim será, também, a vinda do Filho do homem. ... Por isso, estai vós apercebidos, também; porque
o Filho do homem há-de vir à hora em que não penseis.» (Mateus 24:36-39, 44).
A data de 1844 foi a última fixada por Deus nas profecias. Entre os acontecimentos que já se tinham
cumprido na data exacta, abarcados pela mesma profecia dos 2 300 anos, encontra-se o ano de 408
a. C., quando terminaria a reconstrução de Jerusalém após o cativeiro babilónico (Daniel 9:25); e,
ainda as datas do baptismo e crucifixão de Jesus Cristo a 27 e 31 A. D. (Daniel 9:25, 27). Para o ano
de 34 A. D. estava avisado na profecia que o Evangelho deixaria de ser pregado exclusivamente aos
judeus, até então o Povo Escolhido mas, seria levado a todo o mundo, como sucedeu (Daniel 9:24).
Contudo, aos que reparam nos sinais precursores do fim, que a Bíblia encerra para todos os que a
estudem, esse dia não virá despercebido. Dissera o Senhor Jesus: «E este evangelho do reino será
pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.» (Mateus 24:14).
Todas as nações terão oportunidade de saber o significado das condições cada vez mais agitadas e
calamitosas dos seus dias. Para essa informação geral, contribui também a larga distribuição da
Bíblia feita pelas Sociedades Bíblicas, que nos mais de 200 anos da sua actividade já espalharam
mais de dois biliões e duzentos milhões de exemplares ou porções das Sagradas Escrituras,
traduzidas já em 1 064 línguas e dialectos, e com a notável circulação anual de vinte e cinco
milhões de exemplares.
c) SINAIS PRECURSORES DO FIM: Deus, nas Sagradas Escrituras, revelou os dados suficientes
para podermos reconhecer a aproximação da Segunda Vinda de Jesus à Terra, que, praticamente,
coincidirá com o encerramento do Juízo Celeste. «E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro,
até ao fim do tempo: muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.» (Daniel
12:4). A rapidez com que as invenções modernas se fazem seguir e a propagação do conhecimento
das profecias são as provas mais distintas da hora crepuscular em que vivemos. Hoje, não só se
deslocam transportes a velocidades fantásticas, mas, por todo o mundo, vai raiando a esperança da
breve vinda de Jesus e do fim das tristezas presentes. «E naquele tempo se levantará Miguel, o
grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca
houve, desde que houve nação, até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo
aquele que se achar escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para
a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.» (Daniel 12:1-2).
Falando da Sua segunda «vinda e do fim do mundo» (Mateus 24:3), Jesus predisse (versículos 6, 7):
«E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso
tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra
reino, e haverá fomes, e pestes, e terramotos, em vários lugares.» E S. Lucas continua o relato das
palavras do Senhor Jesus, dizendo: «Haverá, também, coisas espantosas, e grandes sinais no céu. E
haverá ... na Terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens
desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto as virtudes do
céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem, numa nuvem, com poder e grande glória.»

(Lucas 21:11, 25-27). Maremotos, cheias, furacões, terramotos, fomes e epidemias deverão alastrar-
se e multiplicar-se, não obstante os avanços da ciência que deveriam permitir dominar melhor as

cruezas da Natureza. Por outro lado, a ciência posta ao serviço da defesa das nações, tem
desenvolvido engenhos e meios de destruição, tão eficazes como temíveis, que vêm tornando as
guerras cada vez mais horrorosas e devastadoras.
Contra o que se impunha, a civilização hodierna não trouxe consigo a perfeição. Não ficou banida a
guerra; e, para introduzir uma nova era de bem-estar geral no nosso Planeta, nem tão pouco se têm
provado eficazes pactos ou alianças. E o mal parte da natureza do coração humano, que, tendo-se

tornado materialista e extremamente pragmático, é egoísta. Já predisseram os apóstolos: «Sabe,
porém, isto; que, nos últimos dias, sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes
de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos,
profanos, sem afecto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para
com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.» (II Timóteo 3:1-5). Mas
não fica por aqui o cinismo, hipocrisia, desumanidade e egoísmo dos «últimos dias». «Mas os
homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.» (II Timóteo
3:13). «Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos,
amontoarão para si doutores, conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da
verdade, voltando às fábulas.» (II Timóteo 4:3-4). Não é, pois, de admirar que o apóstolo Pedro
afirmasse que os habitantes da Terra, envolvidos em ensinamentos que são «fábulas», não fizessem
senão escárnio da proclamação da verdade bíblica, perguntando se alguma vez Cristo estaria para
regressar à Terra. «Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando
segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?» (II
Pedro 3:3-4). Mas logo a seguir adverte: «Eles voluntariamente ignoram isto: que ... os céus e a
terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo,
até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.» (II Pedro 3:5, 7). Os que se riem destes
prenúncios serão apanhados de improviso como numa armadilha. Bem nos avisou o Senhor Jesus
Cristo: « E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de
embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós, de improviso, aquele dia. Porque virá como
um laço, sobre todos os que habitam na face de toda a terra.» (Lucas 21:34-35).
Infelizmente a grande parte da população do mundo não estará contando com o regresso do
nosso Senhor; nem com o fim da presente existência.
Sete pragas sobre a Terra
O Juízo Investigativo será seguido duma visitação preliminar e breve da ira transbordante do Divino
Juiz sobre os impenitentes: «Uma assolação do Todo-Poderoso» (Joel 1:15; Apocalipse 16:21). A
sexta praga, abrangendo também o tempo da sétima, será uma guerra global. O Harmagedon uma
batalha a nível mundial entre «os que servem a Deus e os que o não servem.» (Malaquias 3:18).
Nela Jesus intervirá em pessoa pondo termo à vida de todos os ímpios moradores da Terra, «pelo
esplendor da sua vinda». (Joel 3:9-14; II Tessalonicenses 1:7-8; 2:1, 3-8; Jeremias 25:31-33).
O Segundo Advento de Cristo
Enquanto os ímpios fogem para se esconderem de Cristo que se aproxima (Apocalipse 6:14-17), e
caem mortos pelo caminho, ouvir-se-á o grito jubilante de todos os salvos: «Eis que este é o nosso
Deus a quem aguardávamos e ele nos salvará!» (Isaías 25:9). Tanto os justos que ficarem vivos até
esse glorioso dia, como os ressuscitados, serão acolhidos por Cristo nas nuvens e levados para o
Céu por mil anos. (I Tessalonicenses 4:15-17; Apocalipse 20:6). No Céu os salvos irão descansar
após as tribulações da vida presente e gloriar-se-ão com todas as maravilhas celestes e refazer-se-ão
(Apocalipse 22:1-3), para que, passados mil anos, regressem à Terra para recomeçar a existência
feliz que Adão e Eva interromperam com a sua desobediência a Deus. Durante os mil anos, os
salvos reinarão com Cristo e julgarão os impenitentes, atribuindo-lhes as penas no lago de fogo e
enxofre. Satanás e os seus anjos serão igualmente julgados. (Apocalipse 20:4-6; I Coríntios 6:2-3).
Destruição dos Ímpios
Passados os mil anos, desce do Céu a cidade amada, a nova Jerusalém, contendo todos os salvos e a
Jesus, que ressuscitará os ímpios mortos. Satanás, então, enganá-los-á de novo e prepara um ataque

contra a cidade que desceu do Céu. Rodeando os ímpios a colossal cidade, descerá fogo do Céu, e
incendiar-se-á toda a Terra e não se apagará o braseiro até que toda a matéria combustível na Terra
se tenha consumido. Será então que Deus se vingará de todos os impenitentes que pisaram a pés a
salvação que Cristo nos trouxe, não se arrependendo da desobediência aos Dez Mandamentos da
Lei de Deus e não se apoderando do dom da salvação, para transformação do carácter pecaminoso
por natureza. (Apocalipse 21:2, 3, 9-27; 20:7-10, 13-15; II Pedro 3:9-13; Romanos 6:23; 12:2;
Hebreus 8:10; I João 2:3-6).
A Nova Terra
Depois de consumida a face da Terra, Deus cria uma nova atmosfera e uma nova crosta terrestre e
de novo a formará bela como o Jardim do Éden. (Apocalipse 21:1). Na Nova Terra, no Paraíso
restaurado, continuar-se-á a vida normal de seres perfeitos e felizes, que Adão interrompeu com a
sua expulsão do Éden. (Isaías 45:18; 65:16-25).
Conclusão
Hoje, enquanto o tempo da graça perdura, hoje, enquanto não terminou o Juízo Investigativo, é
ocasião de nos arrependermos da desobediência à Lei de Deus. Temos já hoje de ir aprendendo a
viver dentro dos Seus rectos caminhos; pois que na Cidade Santa e na Nova Terra, não entrará
nenhum impenitente:
«E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que
estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.» «Mas, quanto aos tímidos, e aos descrentes, e aos
abomináveis, e aos homicidas, e aos devassos, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os
mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.»
«Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e
qualquer que ama e comete a mentira.» (Apocalipse 21:27, 8; 22:15).


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